Velhos sonhos
Na penumbra,
Ao canto de uma sala vazia,
Sentado,
De costas para uma parede branca e fria,
Curvado,
Com as duas mãos na nuca, seguro a cabeça entre os joelhos,
Cansado.
Com os olhos fito o chão onde a vida passa, na sombra,
Repartida por longas fracções de segundo,
Derramo lágrimas sobre o passado.
Já não reconheço os sonhos que construíram este mundo...
Estão demasiado velhos.
Ao canto de uma sala vazia,
Sentado,
De costas para uma parede branca e fria,
Curvado,
Com as duas mãos na nuca, seguro a cabeça entre os joelhos,
Cansado.
Com os olhos fito o chão onde a vida passa, na sombra,
Repartida por longas fracções de segundo,
Derramo lágrimas sobre o passado.
Já não reconheço os sonhos que construíram este mundo...
Estão demasiado velhos.
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