quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Sombra

Este sol torra-me a massa cinzenta
Turva-me a vista, não consigo ver
Não sei pensar em mais nada
Não consigo distinguir o caminho verdadeiro
A minha imaginação nada mais inventa
Na caneta já nem tinta há para escrever
Simplesmente, mantenho-a tapada
E não vou procurar outro tinteiro
E na sombra, minha alma está sedenta
De te ouvir antes de anoitecer
Não posso… ela sente-se algemada
Por este ser de luz… o primeiro

1 Comments:

Blogger Andre said...

Sim, senhor!!
Muito profundo, porventura, obscuro... mas pessoal e intransmissível!
Abraco e continua!!

7:25 da tarde  

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