terça-feira, 10 de outubro de 2006

Não!

Mas o que é isto?
O que é isto que me cresce nas entranhas
Que não pára de me inquietar
E de me puxar para bem longe daqui
Não sei porque persisto
Neste caminho de farsas e artimanhas
De esquemas e canções de embalar
Que tempo precioso eu já perdi!

Serão sempre assim os meus dias?
Ter que conviver com injustiças
Sem nada poder dizer
Sem poder mostrar indignação
Por sermos todos catalogados por categorias
Sem podermos questionar as premissas
Que nos impõem, “porque assim tem que ser!”
Está na hora… na hora de dizer: Não!