terça-feira, 3 de outubro de 2006

Perdido

Aqui deitado, no escuro
Escrevendo palavras sem sentido
Se não leres, não te censuro
Estou apenas perdido
Não sei que fazer
Só em ti consigo pensar
E naquela noite de prazer
Naquela forma de te amar
Gostava de um dia
Ao teu lado relembrar
Tudo o que queria
Para sempre eternizar
Para o tempo, parar!
Continuar ali a olhar
A tua face, os teus olhos, a tua boca
Que sem nunca se pronunciar
Faz da minha vida, uma coisa louca
Loucura, paixão, Amor
Qual será a diferença?
Neste momento apenas uma dor
Uma dor de ameaça
A minha alma, a minha razão
Se não te posso amar
Para que serve então?!
Se todo o mundo parar
Poderás então ouvir
O meu coração a palpitar
De sentir, sentir, sentir...