terça-feira, 3 de outubro de 2006

Quando não vens...

Quando não vens…
Sinto um vazio
Que é mais, muito mais do que o escuro
Que os meus braços doem tanto por não ter
O teu corpo neles a repousar
E se não tens…
Forma de vir
Faço tudo p’ra poder saltar o muro
Que separa a minha vista do teu ser
Que me impede de, na tua mão, segurar
Que transforma o meu coração num baldio
Esperando só por ti sentir
Sentindo só por ti Amor
E que tu poderás ocupar
Aquecendo seu frio com teu calor
Se não respondes…
É a tristeza que perdura
É o procurar de uma voz amada
Como que de uma esperança de felicidade
É o faltar de um rosto de ternura
Se não sorris…
Invades a minha alma de emoção
Que me faz revoltar toda a cidade
Em busca da vida por ti sonhada
Mas quando chegas…
Afastam-se as trevas e o horror
Tudo se ergue muito brilhante
Nasce o Sol do meu dia, da minha vida
E se na minha mão pegas
Sinto a leveza de uma flor
E mesmo que seja por um instante
Toda a paixão já foi sentida