segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Dia a dia

Sigo a mil à hora
Na pressa de viver
Furo pelo meio da multidão
Choco com sorrisos e gargalhadas
Vou de encontro a choros compulsivos
Caras bonitas, caras feias, caras assim-assim
Pessoas, muitas pessoas no mesmo anseio
De chegar ao destino sem demora
Sempre depressa, sempre a correr
Cumprimentam-se com ligeiros acenos de mão
Esquecendo o prazer vivências passadas
Outros, sós, ao canto, pensativos
Olham o movimento, à espera do fim
Sem a mínima ponta de receio